flash

Às boas novas.

Às boas novas.
pregar o evangelho a toda criatura.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Vulgata

A Vulgata é uma tradução para o latim da Bíblia escrita por São Jerônimo em meados do século IV, a pedido do Papa Dâmaso I, que foi usada pela Igreja Católica e ainda é muito respeitada.
Nos seus primeiros séculos, a Igreja serviu-se sobretudo da língua grega. Foi nesta língua que foi escrito todo o Novo Testamento, incluindo a Carta aos Romanos, de São Paulo, bem como muitos escritos cristãos de séculos seguintes.
O nome vem da frase versio vulgata, isto é "versão dos vulgares", e foi escrito em um latim cotidiano usado na distinção consciente ao latim elegante de Cícero, do qual Jerônimo era um mestre.
Após o Concílio Vaticano II, por determinação de Paulo VI, foi realizada uma revisão da Vulgata, sobretudo para uso litúrgico. Esta revisão, terminada em 1995, e promulgada pelo Papa João Paulo II em 25 de abril de 1997, é denominada Nova Vulgata.
A Bíblia “Católica” é diferente da Bíblia “Protestante”?
A resposta é um “sim” e um “não”. Sim, pois há de fato pelo menos duas diferenças que podem ser claramente observadas. A primeira é quanto à sua tradução que difere tanto nas versões evangélicas, como entre as católicas. A segunda diferença é que as Bíblias católicas possuem sete livros a mais (Tobias, Judite, 1° e 2° Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc) e alguns acréscimos nos livros de Ester e Daniel, além um Salmo a mais no Livro dos Salmos – se na versão do cânon há 150, na Vulgata eles são 151.
O site da Wikipédia, especificamente no endereço (http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_livros_ap%C3%B3crifos), relaciona nada menos que 109 livros considerados apócrifos, dos quais só foram considerados na Bíblia católica os sete acima mencionados. Todos têm o seu valor histórico, com mais ou com menos inverdades e até heresias.
Até a Reforma do século XVI o cânon da Bíblia era aceito como sendo de apenas sessenta e seis livros. Os protestantes declararam “sola Scriptura” (somente a Escritura) como única regra de Fé, e apegando-se ao número de livros do Antigo Testamento hebraico. Em reação, a Igreja Católica Romana tomou a seguinte decisão em seu Concílio de Trento (1545-1563) na 4ª sessão de 8 de abril de 1546, no Decreto Concernente às Escrituras Canônicas lemos, onde lemos:
“Se alguém não receber como sagrados e canônicos os livros do Antigo e do Novo Testamento, inteiros e em todas as suas partes, como se contém na velha edição Vulgata, e conscientemente os condenar, seja anátema”.
Esta decisão da Igreja Católica Romana implicou que ao adotar a Vulgata Latina como texto padrão oficial, ela endossou todos os livros apócrifos que esta tradução continha. AVulgata Latina é uma tradução latina da Bíblia feita em 382-383 d.C. a partir da Septuaginta e não do texto hebraico original. O seu tradutor foi Sofrônio Eusébio Jerônimo, São Jerônimo (340-420 d.C.). Em outras palavras a Vulgata Latina é uma tradução de outra tradução.
Segundo os argumentos dos protestantes, “Os livros geralmente chamados Apócrifos, não sendo de inspiração divina, não fazem parte do Cânon da Escritura; não são, portanto, de autoridade na Igreja de Deus, nem de modo algum podem ser aprovados ou empregados senão como escritos humanos” (Confissão de Fé de Westminster, 1:2-3).
O ensino destes parágrafos da Confissão de Fé de Westminster diz respeito especialmente ao cânon das Escrituras. Nele não são indicados os critérios empregados. São apenas relacionados os sessenta e seis livros aceitos como canônicos, ou seja, como inspirados por Deus, que compõem a Bíblia Protestante.
Quanto aos livros apócrifos, - segundo ainda os protestantes, - que foram incluídos na Bíblia Católica, são explicitamente considerados não inspirados e, portanto, não autoritativos; não devendo ser empregados senão como escritos humanos. A palavra cânon é mera transliteração do termo grego kanwvn, que significa vara reta, régua, regra. Aplicado às Escrituras, o termo designa os livros que se conformam à regra da inspiração e autoridade divinas. Atanásio (séc. IV) parece ter sido o primeiro a usar a palavra neste sentido. São chamados de canônicos, portanto, os livros que foram inspirados por Deus, os quais compõem as Escrituras Sagradas — o cânon bíblico.
O Testemunho de Jesus e dos Apóstolos
Embora as evidências já mencionadas sejam importantes, a principal testemunha do cânon protestante do Antigo Testamento é o Novo Testamento. Jesus e os apóstolos não questionaram o cânon hebraico da época (época de Josefo, convém lembrar). Eles citaram-no cerca de seiscentas vezes, de modo autoritativo, incluindo praticamente todos os livros do cânon hebraico. Entretanto, não citam nenhuma vez os livros apócrifos.
Teriam, portanto, Jesus e os apóstolos dado o “imprimatur” deles ao cânon hebraico e, conseqüentemente, ao cânon protestante.

(http://www.getsemani.com.br/biblia/curiosidade.asp?go=canon)
(http://pt.wikipedia.org)

Nenhum comentário:

Postar um comentário