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Às boas novas.

Às boas novas.
pregar o evangelho a toda criatura.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Aumentam os rumores de guerra Israel X Iran

Aumentam os rumores de guerra Israel X Iran

Ayatollah Ali Khamenei
Nas últimas semanas os meios de telecominicações de Israel têm cada vez mais debatido sobre os prós e contras de um possível ataque de Israel contra as instalações nucleares em solo persa.
A maioria dos jornalistas têm uma opinião tenebrosa sobre o dia seguinte de um ataque como este, segundo os "especialistas" e comentaristas, o que seguirá um ataque israelense contra o Irã, será uma chuva de mísseis vinda de todos os lados, o Hezbollah abriria fogo no norte de Israel, seus mísseis chegariam até o centro do país, e o Hamas, no sul de Israel, abriria fogo contra as cidades do sul e até o centro do país. Além deste quadro aterrorizador, o próprio Irã e a Síria de Assad abririam fogo contra as cidades centrais de Israel, Tel Aviv e as cidades circunvizinhas e até mesmo a Cidade Santa, Jerusalém, estaria em risco.
O que leva aos "especialistas" e comentaristas sobre Oriente Médio e Terrorismo a chegar a esta conclusão é o pacto obscuro existente entre estas forças, o que poderia levar ao jovem Estado de Israel a um colapso total, resultando naquilo que na Bíblia é conhecido como a Batalha do Armagedom, pois o Estado de Israel não ficaria sem responder ainda mais severamente contra o risco de sua inexistência.
Os "especialistas" e comentaristas creem que o ataque do Estado de Israel e das Forças de Defesa deverão ocorrer no máximo dentro de dois meses, ou seja, as semanas a seguir são as mais decisivas na história do país, ou talvez, na história contemporânea da humanidade, tudo vai depender de como agirão realmente os envolvidos e não de como este grupo de soberbos sentados em suas confortáveis poltronas nos estúdios de TVs israelenses, afinal eles estão longe de serem profetas.
O ataque israelense deverá ocorrer talvez no final do outono ou começo do inverno e não nos próximos dois meses
Em minha opinião, o ataque israelense deverá ocorrer talvez no final do outono ou começo do inverno e não nos próximos dois meses, isto por alguns motivos aparentemente inocentes, mas que se refletirmos, fazem sentido.
1 - Nos outros casos de ataques israelenses contra instalações nucleares, Israel nunca avisou o inimigo que estava pronto a fazê-lo, ao contrário, isto ocorreu após alguns meios de silêncio, no momento, há muito blefe no ar para que uma autoridade séria de Israel concorda-se em fazê-lo agora, afinal, o inimigo está mais preparado do que nunca. No Irã, estão certos de que o ataque israelense deverá ocorrer nas próximas semanas.
2 - A população de Israel ainda não está suficientemente preparada. Ainda esta semana se iniciarão os primeiros exercícios militares utilizando alertas gerais para a população através de telefones celulares. O sistema de forma automática enviará mensagens de alertas e de preparo para cada cidadão em Israel.
3 - Ainda não há aparentemente um apoio estratégico americano, a Arábia Saudita disse que se qualquer aeronave Israelense sobrevoar seu espaço aéreo, ela será abatida imediatamente(até parece rsrsrs).
4 - Israel está esperando um sinal de sua frente de informação secreta no Irã que confirme que o país iniciou a preparação para montagem de armamento nuclear em seu território.
Mediante esta situação, nossa esperança é que as sansões venham a dar o resultado esperado, porém, se nos basearmos na experiência americana com a Coréia do Norte, isto não levará a lugar algum.

terça-feira, 8 de maio de 2012

lição 06

Lição 06


TIATIRA, A IGREJA TOLERANTE
Texto Áureo: II Co. 6.14,15 – Leitura Bíblica: Ap. 2.18-25
Prof. José Roberto A. Barbosa
Twitter: @subsidioEBD
INTRODUÇÃO
Dentre as igrejas da Ásia Menor, uma se destaca pela tolerância ao pecado. Na aula de hoje estudaremos a respeito dessa igreja, a de Tiatira, sua contextualização histórica, sua condescendência com o pecado, e, ao final, o apelo de Cristo para que essa igreja passe a viver em santidade. Esse apelo se aplica, pela Palavra e o Espírito, às igrejas contemporâneas, a fim de que não convivam naturalmente com a prática do pecado.
1. A IGREJA DE TIATIRA
Tiatira era uma cidade que tinha posição geográfica privilegiada, pois estava localizada no percurso do correio imperial. Por isso, toda a movimentação comercial entre a Europa e a Ásia passava por aquele caminho. O comércio assumia posição de destaque com a produção de lã, couro, linho, bronze, tinturaria e alfaiataria em geral.  As divindades pagãs eram adoradas em meio a esse comércio. Para não perderem dinheiro, muitos cristãos faziam pactos com as agremiações comerciais, comprometendo sua espiritualidade. Alguns estudiosos acreditam que Lídia, uma das mais notáveis convertidas de Filipos, teria retornado a sua terra, Tiatira, a fim de auxiliar na formação de uma igreja naquela cidade (At. 16.14). A igreja de Tiatira é reconhecida por Cristo pelas obras, serviço, fé e paciência (Ap. 2.19). Essas são qualidades fundamentais à fé cristã, características que faltavam à igreja de Éfeso, tendo em vista que essa havia esfriado no primeiro amor, e demonstrava fidelidade, uma das fragilidades de Pérgamo, ainda que, como Esmirna, havia aprendido a perseverar diante das tribulações. O fundamento de tais virtudes, conforme expõe Paulo aos tessalonicenses, é o Senhor Jesus Cristo (I Ts. 1.3). É assim que o amor verdadeiro resulta em serviço genuíno que alimenta a esperança, mesmo em meio às tribulações. Enquanto que Éfeso estava em uma situação pior que a do início, a de Tiatira era o inverso, essa crescia em obras, de modo, conforme atesta o Senhor, suas “últimas obras são mais do que as primeiras” (Ap. 2.19). Tratava-se, portanto, de uma igreja que estava crescendo em obras, sua prática cristã estava em progressão, e não em declínio.
2. UMA IGREJA QUE TOLERA O PECADO
O problema de Tiatira era a tolerância com o pecado, e Jesus, sendo Aquele que “tem os olhos como chama de fogo e os pés semelhantes ao latão reluzente” (Ap. 2.18), não pode tolerá-lo. Ele repreende essa igreja por tolerar uma falsa profetiza que conduzia o povo a pecar tal como a Jezabel do Antigo Testamento, cujo nome significa, “puro, casta”. Jezabel foi responsável por introduzir o culto pagão a Baal entre os israelitas. Além de patrocinar o paganismo, ela ainda perseguiu os profetas de Deus. Quando Jezabel se casou com o rei Acabe, ela se encarregou de infiltrar, no culto judaico, elementos da sua religiosidade. Sob a influência da sua esposa, o rei Acabe construiu um templo a Astarte, a consorte de Baal, em Samaria e passou a sustentar 850 profetas em atividades cultuais que envolviam a imoralidade (I Rs. 16.30-32; 18.4; 19; 21.25). Essa nova Jezabel, a quem Jesus reprova em Sua carta à Tiatira, fundamenta-se no gnosticismo, um movimento filosófico-religioso que negava a matéria e incitava ao abuso do corpo, por considerar que esse seria destruído depois da morte. Essa mulher, que se dizia profetiza, ensinava e enganava os servos de Jesus, para que esses se prostituíssem e comessem dos sacrifícios da idolatria (Ap. 2.20).  A igreja de Éfeso odiava as práticas dos nicolaítas e não as tolerava (Ap. 2.2,6), a de Pérgamo tinha alguns que suportavam a doutrina de Balãao e dos nicolaítas (Ap. 2.15,16), mas a de Tiatira passou a tolerá-los, isto é, a conviver normalmente com suas atitudes no seio da igreja (Ap. 2.20). Como nestes dias, muitas igrejas estão fazendo “vista grossa” em relação ao pecado, a disciplina parece ser um assunto descartado, a busca pelo politicamente e juridicamente correto está solapando a moralidade das igrejas. Os cristãos não podem mais viver em pecado, pois morreram para ele (Rm. 6.1,2), a disciplina, em amor, é saúde não apenas para a igreja, mas para o próprio disciplinado (I Co. 11.20-32; Rm. 12.15; Hb. 12.11).
3. UM APELO À SANTIDADE
Jesus deu tempo para que essa Jezabel “se arrependesse da sua prostituição”, mas ela “não se arrependeu” (Ap. 2.22). Essa é uma demonstração de que Deus não tem prazer na morte do ímpio, antes espera que ele se arrependa, e seja salvo (II Pe. 3.9; I Tm. 2.4). Mas há limite, pois o juízo virá, ainda que não seja agora, mas no tempo determinado por Deus, quando Cristo colocar todos os inimigos debaixo de seus pés (I Co. 15.25), o dia da ira do Cordeiro (Ap. 6.17). A cama da promiscuidade estabelecida por Jezabel se transformará numa cama de sofrimento, de tribulação. Jesus é longânimo, dar tempo para que o pecador se arrependa, mas Ele tem poder para antecipar o julgamento, como fez com Ananias e Safira (At. 5), e ferir de morte aos filhos de Jezabel, como disciplina para que todas as igrejas saibam que Ele é Aquele que “sonda as mentes e os corações. E que dá a cada um segundo as suas obras” (Ap. 2.23). A irreverência na celebração da Ceia do Senhor levou muitos à morte (I Co. 11.17-32), pois não se pode profanar aquilo que é sagrado, o que fora santificado por Deus. O próprio corpo é templo e morada do Espírito Santo, por isso, devamos separá-lo para a glória dAquele que nele habita (I Co. 6.19,20). Felizmente, nem todos se dobraram diante da doutrina de Jezabel, alguns não tinham esse ensinamento, outros, melhor ainda, não quiseram conhecê-lo (Ap. 2.24). Adão e Eva poderiam ter desfrutado da presença de Deus, caso não quisessem se apropriar do fruto da arvore do conhecimento do bem e do mal (Gn. 2.17). Nem tudo deve ser experimentado, o ensinamento da Palavra de Deus é suficiente para sabermos o que pode nos distanciar do centro da vontade de Deus, que é boa, perfeita e agradável (Rm. 12.1,2).
CONCLUSÃO
A vontade de Deus é a nossa santificação (I Ts. 4.3), pois Deus nos escolheu para que sejamos santos (Ef. 1.4). Não podemos esquecer que os puros de coração verão a Deus (Mt. 5.8) e que sem a santificação ninguém verá ao Senhor (Hb. 12.14). Aquele que assim proceder receberá a promessa de Jesus de que julgará os ímpios e reinará com Ele (Ap. 2.26,27). Como lembrou Paulo aos coríntios, os santos julgarão o mundo (I Co. 6.2), isso se dará no futuro, quando Cristo vier reinar (Ap. 12.5; 19.15). Esses receberão também a estrela da manhã, isto é, conhecerão a Cristo, que assim se identifica em Ap. 22.16. Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.
BIBLIOGRAFIA
GUNTER II, D. M. Seven letters to seven churches. Kansas: Beacon Hill Press, 2011.
STOTT, J. O que Cristo pensa da igreja. Campinas: United Press, 1999.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

CREDO DA ASSEMBLÉIA DE DEUS


CREDO DA ASSEMBLÉIA DE DEUS
No que cremos
1) Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29).
2) Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão (2 Tm 3.14-17).
3) Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e sua ascensão vitoriosa aos céus (Is 7.14; Rm 8.34 e At 1.9).
4) Na pecaminosidade do homem que o destituiu da glória de Deus, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que pode restaurá-lo a Deus (Rm 3.23 e At 3.19).
5) Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Céus (Jo 3.3-8).
6) No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma, recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26 e Hb 7.25; 5.9).
7) No batismo bíblico efetuado por imersão do corpo inteiro uma só vez em águas, em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6 e Cl 2.12).
8) Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra expiatória e redentora de Jesus no Calvário, através do poder regenerador, inspirador e santificador do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas do poder de Cristo (Hb 9.14 e 1Pd 1.15).
9) No batismo bíblico no Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo, com a evidência inicial de falar em outras línguas, conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7).
10) Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme a Sua soberana vontade (1 Co 12.1-12).
11) Na Segunda Vinda pré-milenial de Cristo, em duas fases distintas. Primeira - invisível ao mundo, para arrebatar a Sua Igreja fiel da terra, antes da Grande Tribulação; segunda - visível e corporal, com Sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1Ts 4.16. 17; 1Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5 e Jd 14).
12) Que todos os cristãos comparecerão ante o Tribunal de Cristo, para receber recompensa dos seus feitos em favor da causa de Cristo na terra (2Co 5.10).
13) No juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis (Ap 20.11-15).
14) E na vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis, e de tristeza e tormento para os infiéis (Mt 25.46).

O que é pecar contra o espirito santo.

terça-feira, 10 de abril de 2012

hebraico (עברית)

MSB STUDIES HEBREW HEBRAICO עברית Mauricelio Basílio 27/3/2012 Eu crie esta apostila especialmente para as pessoas que têm curiosidades sobre o idioma hebraico em que foi escrito quase toda a bíblia, mais, não tem condições financeiras ou quem as ensinem, passo muito tempo estudando e pesquisando na internet e fazendo cursos, por isso, quero compartilhar com você, que não tem a oportunidade de estudar, é uma apostila básica apenas tirando algumas dúvidas sobre o idioma.   Todo conhecimento pertence a Deus como Salomão diz no livro de provérbios cap. 2 vv. 6-7: “porque o Senhor dá a sabedoria, e de sua boca vem o conhecimento e o entendimento”. “Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos, escudo é para os que caminham na sinceridade.” Ao longo de minha vida eu tenho buscado servir a Deus e tentar fazer sua vontade, nem sempre, isso é possível, mais quando buscamos e nos esforçamos conseguimos encontrar e descobrir nosso verdadeiro propósito, Deus tem um plano para cada um de nós, embora, na maioria das vezes achamos que isso não serve para nossas vidas, mais o propósito de Deus tem que se cumprir em nossas vidas. Isto foi algo que eu não quis entender, por isso, tive que passa por algumas provações para compreender, que nossas vontades e desejos nem sempre trarão o melhor pra nossas vidas, mais sim, o que Deus Tempra nós é o importante, se você tem um dom, seja de cantar, orar, tocar, ministrar seja qual for seu dom, siga-o, pois, foi para isso que Deus te designou e capacitou você. O espírito nos capacita segundo sua vontade, tanto no agir, tanto no efetuar, para o propósito que Ele nos chamou. Então, exerça seu dom não olhe para o dom dos outros, busque sua capacitação naquilo que Deus te chamou. Bem eu tenho estudado me dedicado e me esforçado no aprendizado deste idioma, ai longo de minha vida, como é uma língua difícil falta professores e lugares para o estudo, decide criar esta apostila para ajudar você que estuda a bíblia, e tenta entende-la. Quando lemos a bíblia no original tanto Grego quanto hebraico é um novo horizonte que surge em nossa mente, ou seja, estamos lendo como ela foi escrita no idioma original, isso faz toda a diferença, não estou dizendo que as traduções em nosso idioma estejam erradas, longe disso, mais é outra visão das sagradas escrituras que estamos lendo, a língua que os profetas falaram, os apóstolos falaram, vou dar dicas sobre o Aprendizado do idioma, escrita e pronuncia de algumas palavras, espero que isso ajudem vocês em seus estudos. . O alfabeto hebraico é composto de 22 letras sendo duas sem som, isso mesmo, sem som. O alfabeto hebraico não possui vogais apenas consoantes, por isso, dizemos que ele é consonantal, quando o hebraico caiu em declínio como língua falada os massoretas que eram escribas experientes criaram pontos que representam os sons das vogais, apenas representam as vogais, não são vogais.   Abaixo segue a tabela com o alfabeto hebraico, letras, pronuncias, nomes e significados Letra Final Letra Som Nome א Gutural leve (sem som) Aleph (boi) ב, בּ B, V Beit (casa) ג G Guimel (camelo) ד D Dalet (porta) ה H Hei (grito) ו V Vav (Gancho) ז Z Zayin (arma) ח Ch (som de R raspando a garganta) Cheit (tufo) (Leia "RReit") ט T Teit (cobra) י Y Yod (mão) ך כ, כּ K, Ch (O "k" é normal, o "ch" também é "R" raspando a garganta Kaph (palma) ל L Lamed (laço) ם מ M Meim (água) ן נ N Nun (peixe) ס S Samech (apoio) ע Gutural forte (sem som) Ayin (olho) ף פ, פּ P, F Pei (boca) ץ צ Ts Tsadey (gafanhoto) ק Q Koph (macaco) ר R Reish (cabeça) שׁ, שׂ S, Sh Sin Shin (dente) ת T Tav ou tau (cruz) Às vezes, escrevemos uma palavra hebraica com nossas letras, isso se chama transliteração. Lembre-se que sempre que você ver "ch" transliterado do hebraico isso não deve ser lido como "X" em "chamado", mas deve ser lido como um "R" forte, raspando-se a garganta. Por exemplo, a palavra hebraica "chazaq" (חזק) não deve ser pronunciada como "xazaq", mas sim como "razaq", rapando a garganta no "R". Também a palavra "melech" (מלך) não deve ser lida como "melek" ou "melexi", mas sim como "meler", raspando a garganta no "R". As consoantes aleph (א) e ayin (ע) não possuem som algum. A consoante ג que possui som de "G", jamais deve ser lida como "ge", "gi" do português como em "Geraldo", "Girafa", mas deve sempre ser lida como "gue", "gui", parecido com a "get" do inglês. Repare na tabela de consoantes, que existe uma coluna chamada "Letra Final". Essa coluna mostra as consoantes que possuem uma forma diferente no final da palavra. Por exemplo, na palavra מים (pronuncia-se maim), a primeira letra é a consoante "meim", e a ultima também é "meim", porém sua forma é diferente por estar no fim da palavra. As letras ע, ח, ה, א são consideradas guturais, por que eram originalmente pronunciadas dentro da garganta. Também a consoante ר é considerada gutural às vezes. As letras א e ע pra nós não tem som mais para os falantes nativos do hebraico tem som, mais nenhum ocidental consegue fazer e nem percebe quando eles fazem, então, pra todos os efeitos elas não possuem sons Vão algumas dicas sobre o idioma, o hebraico é escrito da direita pra esquerda e lido da mesma forma, nunca devemos ler uma palavra de outro idioma como se estivéssemos lendo uma palavra da nossa língua, mesmo que haja semelhança na escrita, mais a pronuncia é diferente, o hebraico é uma língua semítica, uma das línguas mais antigas do mundo e ainda falada no estado de Israel, há diferenças entre o hebraico bíblico e o hebraico moderno mais a regra da língua é a mesma. Vou escrever algumas palavras em hebraico com pronuncia e tradução: Elohim ivarech otách Deus te abençoe אלוהים יברך אותך Elohim ivarech Otchá (f) Deus te abençoe אלוהים יברך אותו Elohim ivarech Otô Deus abençoe a ele אלוהים יברך אותה Elohim ivarech Otá Deus abençoe a ela אלוהים יברך אותנו Elohim ivarech Otanu Deus abençoe a nós אלוהים יברך אתכם Elohim ivarech Etechem Deus abençoe a você אני מאמין Ani maamin Eu acredito אני לא מאמין Ani lo maamin Eu não acredito אני מאמין באלוהים Ani maamin beelohim Eu acredito em Deus Agora que você já viu o alfabeto quadrático e o cursivo, as vogais e as semi-vogais, está na hora de aprender a ler e a escrever. Repare que coloquei acima os alfabetos e ao lado as vogais, para que você possa fazer uma rápida consulta, caso tenha esquecido o significado de alguma letra. Em primeiro lugar é importante lembrar que a lógica da escrita é totalmente diferente da nossa, e que as vogais são apenas uma ajuda para os que estão aprendendo o idioma, pois não há vogais em hebraico. Lembre-se também que o hebraico é escrito da direita para esquerda, ou seja, o contrário da nossa direção. Vamos começar por um nome que não teremos problemas para escrever com as letras hebraicas: CARLOS. Vamos colocar primeiro a letra "C". Para produzir o som de "C", vamos usar a letra kaph (k). É necessário colocar um ponto dentro do kaph, sem o ponto esta letra tem som de "ch", "ch" no hebraico é um "r" raspando a garganta. Até agora, temos a letra "C" do nome "CARLOS": Nome: K Vamos agora acrescentar a vogal "A", para escrevermos "CA". As vogais são pontos acima, abaixo ou ao lado das consoantes. A vogal "A", é chamada patah e representa-se por um risco abaixo da consoante. agora, já temos a sílaba "CA": (repare o risco abaixo do K, que representa a vogal "A".) Nome: K; Vamos agora acrescentar a consoante "R". No hebraico o som de "R" é representado pela letra resh (r). No nome "CARLOS", a consoante "R" não tem vogal. No hebraico, quando uma consoante não tem vogal, é necessário colocar um shevá (que são os dois pontos verticais abaixo da consoante: b.). O shevá indica que a consoante não tem vogal. Temos então agora "CAR": Nome: r.K; Agora, acrescentando o "L" temos "CARL": Nome: lr.K; Temos que colocar agora a cosoante "O". Como não há vogais no hebraico, as vezes é utilizado a consoante "V" (vav, no hebraico) para produzir o som de "O". Por exemplo, para escrever "BO", é utilizado "BV". O problema, é que "BV", pode ser "BO" ou "BU". Por isso, para produzir som de "O" é utilizado o "V" (no hebraico w) com um pontinho em cima, assim: A. E para produzir o som de "U" é utilizado o "V" com um pontinho no meio, assim W. Então, "BO" seria assim: AB E "BU" seria assim: WB Sendo assim acrescentando o "O" temos "CARLO": Nome: Alr.K; E por último, simplesmente acrescentamos o "S", resultando em "CARLOS": Nome: sAlr.K; Repare que, apesar de o "S" não possuir vogal, como o "R", não acrescentamos o shevá ao "S", porque o "S" está encerrando a palavra. Não é necessário colocar shevá na última letra da palavra. Precisamos aprender também a escrever "CARLOS" com o alfabeto cursivo. Compare a escrita de CARLOS no quadrático e no cursivo: Quadrático: sAlr.K; Cursivo:כַּרְלוֹס Exercício: Repare a simplicidade do alfabeto cursivo. A "beleza" fica por conta do alfabeto quadrático, usado somente em jornais, revistaetc... O alfabeto cursivo é simples porque é com ele que escrevemos a mão. Copie "CARLOS" dez vezes em uma folha de papel usando o alfabeto cursivo. Vamos agora escrever "Maria" em hebraico. O nome "Maria" vai nos ensinar uma coisa nova por causa do "a" que está no final do nome. Como já sabemos como utilizar as vogais, vamos escrever "Mari": Nome: yrIm; Repare que destaquei a sílaba "ri" em azul. Fiz isso para você notar que a letra "i" é representada por dois símbolos: o pinguinho abaixo do re a letra hebraica yod (y) na frente do mesmo. Já temos "Mari" escrito acima, vamos agora colocar o "a", que será o risquinho abaixo da letra y: Nome: y:rIm; Acima, o nome "Maria" já está completo. Só há um problema. Quando em hebraico a palavra ternina em "A" ou "E" ela geralmente é encerrada com um "H". Isto porque quando escrevemos sem as vogais, o "H" é que vai indicar a presença do "A" ou do "E" no final da palavra. Por isso, acrescentando o "H" ao final, "Maria" deve ficar assim: Nome: hy:rIm; Veja este mesmo problema do "H" no nome "Bruna" Nome: hn:WrB. E novamente no nome "Daiane": Nome: hn,y:d: Espero que esta apostila ajude vocês em seus estudos qualquer dúvida você pode visitar o meu blog, lá tem muitos assuntos interessantes. Blogmauricelio.blogspot.com E-MAIL:mauriceliobasilio@ymail.com Facebook.com/SBMAURICELIO Que Deus em Cristo nos abençoe. חסד האדון ישוע המשיך ואהבת האלהים והתחברות ברוה הקדש עם כלכם A graça do Senhor Jesus Cristo e o amor de Deus e a comunhão do espírito santo sejam convosco.

terça-feira, 27 de março de 2012

Apocalipse, a revelação de Jesus Cristo

Lição 01 APOCALIPSE, A REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO Texto Áureo: Ap. 1.3 – Leitura Bíblica: Ap. 1.1-8 Prof. José Roberto A. Barbosa www.subsidioebd.blogspot.com Twitter: @subsidioEBD INTRODUÇÃO Estamos iniciando mais um trimestre na Escola Bíblica Dominical. Desta feita, estudaremos, a partir das Lições Bíblicas – CPAD, As Sete Igrejas do Apocalipse. Trata-se de lições focadas na eclesiologia, ainda que tenha um fundo escatológico. A igreja evangélica se encontra em situação de crise, por esse motivo, o estudo a respeito da igreja é fundamental, tendo por base a Palavra de Deus a fim de reencontramos o caminho perdido. Na lição de hoje estudaremos a respeito do livro da Revelação de Jesus Cristo, o Apocalipse, a fim de contextualizarmos as Sete Igrejas que serão estudadas nas próximas lições. 1. APOCALIPSE: AUTORIA, DATA E PROPÓSITO Equivocadamente alguns cristãos se referem ao Apocalipse como de João, no entanto, se trata da “Revelação de Jesus Cristo, a qual (‘Deus lhe deu’). Cristo recebeu de Deus essa Revelação e a encaminhou através do Seu anjo (Ap. 22.16) a João, que se encontrava preso na ilha de Patmos (Ap. 1.9), situada a 80 quilômetros sudoeste de Éfeso, para que ele a transmitisse para a Igreja. O autor do livro se apresenta simplesmente como João (Ap. 1.1; 1.4; 21.2; 22.8). As igrejas da Ásia o conheciam a quem chama de irmão, com quem partilha as tribulações do reino e da perseverança (Ap. 1.9). A evidência externa aponta para a autoria de João, o autor do quarto evangelho. Já no ano 150 d.C., Justino Mártir aceitava a autoria joanina, o mesmo fez Irineu, por volta de 200 d. C. Alguns teólogos veem dificuldade para relacionar a autoria do Apocalipse com a do autor do quarto evangelho, isso porque a linguagem do Apocalipse, diferentemente da do Evangelho, é brusca e apresenta irregularidades gramaticais e sintáticas. Os estudiosos ortodoxos reconhecem, no entanto, que o Apocalipse teria sido escrito por um amanuense ou secretário, algo comum naqueles tempos (Rm. 16.22). Sendo assim, João, o discípulo amado que pertencia ao ciclo íntimo de Jesus (Jo. 21.10,24), teria ditado o evangelho a um discípulo, enquanto o Apocalipse está no seu grego comum de hebreu. A tradição eclesiástica atribui a possibilidade desse livro ter sido escrito entre os anos de 81 a 96 d. C, quando Domiciano era imperador de Roma. O gênero do livro é profético, já que o próprio termo “Apocalipse”, vem do grego apokalypsis, cujo significado é revelação, desvelamento e abertura. Essa revelação é dirigida às igrejas do primeiro século em sete cidades da província romana da Ásia (Ap. 1.4,11), que representam todas as igrejas, de todas as épocas (Ap. 2.7,23). Tais igrejas estavam sendo ameaçadas por falsos ensinamentos, tal como o dos nicolaítas (Ap. 2.5,15), pela perseguição (Ap. 2.10,13), pelo comprometimento com o paganismo, idolatria e imoralidade (Ap. 2.14,20,21) e pela complacência espiritual (Ap. 3.1-3,15-17). 2. APOCALIPSE: ESTRUTURA E TEMAS ABORDADOS No livro do Apocalipse os cristãos são chamados à fidelidade em meio a uma guerra cósmica contra Satanás e o pecado, na medida em que aguardam a vinda de Jesus. A estrutura do livro é facilmente identificada, depois de um capítulo introdutório, encontramos quatro séries de sete: sete cartas (Ap. 2,3), sete selos (Ap. 5.1-8.1), sete trombetas (Ap. 8.2-11.19) e sete flagelos (Ap. 15.1-16.21). Essa quatro séries estão intercaladas com diversos interlúdios que interrompem o fluxo da narrativa e que não pertencem à sequência da série de setes. O livro é concluído com o julgamento final da Babilônia, a civilização apóstata, e a vitória final do Reino de Deus, por ocasião da descida da Jerusalém Celestial (Ap. 17-21). A estrutura do livro pode ainda ser demarcada por quatro visões, cada uma delas iniciada com o convite: “Vem e vê” (Ap. 1.9; 4.1; 17.1; 21.9). A primeira visão mostra Cristo, o Revelador Glorificado, em seguida, as sete cartas às sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia. A segunda visão trata a respeito do Trono Celestial, os sete selos, o interlúdio das duas multidões, o sétimo selo, as sete trombetas, as seis trombetas, o interlúdio do anjo e o pequeno livro, a medição do templo e as duas testemunhas, em seguida, a sétima trombeta, com outro interlúdio, revelando o Dragão, a Mulher e seu Descendente, as Duas Bestas, as visões de consolo e os sete flagelos. A terceira visão apresenta o mistério da Babilônia, seu julgamento, o triunfo e a consumação final com as bodas do cordeiro, a vinda gloriosa de Cristo, a batalha entre Cristo e o Anticristo, a prisão final de Satanás e da Morte, e a Nova Criação. A quarta visão se dá com a manifestação da Jerusalém Celestial. O livro termina com um Epílogo, no qual traz um conjunto de exortações e afirmações, relacionadas, que dão credibilidade à profecia, asseguram a certeza da vinda de Cristo e solicita aos leitores para que guardem as palavras proféticas. 3. APOCALIPSE: ESCOLAS DE INTERPRETAÇÃO A interpretação do livro do Apocalipse difere, dependendo da escola, isto é, dos elementos exegéticos adotas por um determinado grupo de estudiosos. Ao longo da história, destacamos o surgimento de quatro movimentos interpretativos em relação ao Apocalipse: 1) Historicismo – compreende a ordem literária das visões, principalmente as que se encontram entre os capítulos 4 a 20.6 do livro como símbolos da ordem cronológica de eventos históricos sucessivos desde a igreja apostólica até o retorno de Cristo, com a nova terra e céu. Tais capítulos se refeririam, assim, aos períodos patrístico, medieval, da Reforma, e às eras da igreja moderna, anterior ao milênio (Ap. 20.1-6) e a segunda vinda de Cristo (Ap. 20.7-22.5); 2) Futurismo – trata da ordem das visões em referência à ordem particular dos eventos históricos, associando os capítulos 4 a 22 a eventos que acontecerão no futuro, distante dos leitores de João e das Igrejas da Ásia. Para os futuristas, os eventos que acontecerão incluem um período de sete anos de tribulação intensa (Ap. 6-19), seguida de milênio literal (Ap. 20.1-6) no qual a Igreja reinará na terra com Cristo antes da ressureição geral e da inauguração do novo céu e da nova terra (Ap. 20.7-22.5); 3) Preterista – argumenta que a maioria das visões do Apocalipse já aconteceu em um passado distante, por ocasião dos primeiros anos da igreja cristã. Para eles, Ap. 1 a 3 se referem às igrejas do primeiro século; 4 a 11 à queda de Jerusalém (70 d.C); 12 a 19 à queda de Roma no Século IV; o milênio seria o restante do período patrístico, a igreja medieval, a Reforma e as eras da igreja moderna; e 4) Idealismo – concordam com os historicistas que as visões do Apocalipse simbolizam conflitos entre Cristo e a Sua igreja de um lado, e Satanás e o Mal do outro, da era apostólica até a segunda vinda de Cristo. No entanto, os idealistas afirmam que a ordem dos eventos não se refere a uma sequência temporal (cronológica), antes encontram expressão das lutas da igreja em curso na perseverança da fé no presente. A narrativa de Ap. 4 a 19 diz respeito, para os idealistas, a cada época da igreja, todas elas experimentam os embates contra as forças que se opõem a Cristo, e que, por outro lado, incitam a igreja à perseverança. CONCLUSÃO João, o apóstolo autor do quarto evangelho escreveu o Apocalipse enquanto se encontrava preso na ilha de Patmos (Ap. 1.1), antes do ano 96 d. C., que recebeu, de Jesus, a revelação das coisas “que brevemente devem acontecer”. Neste livro temos uma previsão de como tudo termina e como será o futuro da igreja, daqueles que permaneceram fiéis diante das palavras encorajadoras reveladas por Jesus expressas por João ao longo do Apocalipse. Apesar de tudo, há esperança, pois o pecado não mais persistirá, o reino das trevas será vencido, teremos comunhão com Cristo na eternidade, e reinaremos com Ele para sempre (Ap. 22.5), mas todos aqueles que têm essa esperança devem se purificar assim como Ele é puro (I Jo. 3.3). BIBLIOGRAFIA LADD, G. Apocalipse: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1980. SILVA, S. P. Apocalipse: versículo por versículo. Rio de Janeiro: CPAD, 1995. Eu baixei este comentário da nova lição do trimestre sobre outra visão, mais o se3ntido é o mesmo, vc deixar seu cometário se quiser.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

5 de fevereiro de 2012 Lição 07 TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE Texto Áureo: Fp. 4.13 – Leitura Bíblica: Fp. 4.10-19 Pb. José Roberto A. Barbosa www.subsidioebd.blogspot.com Twitter: @subsidioEBD INTRODUÇÃO Um dos principais problemas da Teologia da Ganância está na ausência de princípios sólidos para a interpretação da Escritura. Seus adeptos utilizam textos isolados e descontextualizados para justificar pontos de vistas antibíblicos. Filipenses 4.13 é um exemplo desse tipo de equívoco, não poucos citam esse texto para argumentar que podem fazer qualquer coisa. Na lição de hoje, estudaremos essa passagem atentando para o contexto, que nos conduzirá a uma percepção mais madura da fé, que nos orienta a confiar em Deus, independentemente das circunstâncias. 1. PRESO, MAS ALEGRE E CONFIANTE A Epístola ao Filipenses foi escrita por Paulo, por volta de 63 d. C., pouco tempo depois desse mesmo Apóstolo ter plantado uma igreja naquela cidade, situada na Macedônia oriental, a 16 km do Mar Egeu (At. 16.9-40). Ao longo da Epístola, percebemos o forte laço de amizade entre os irmãos filipenses e Paulo, tendo esses enviado ajuda financeira ao Apóstolo várias vezes (II Co. 11.9; Fp. 4.15,16). Ao que tudo indica, Paulo teria visitado essa igreja duas vezes durante sua terceira viagem missionária (At. 20.1-6). A Epístola ao Filipenses é uma daquelas Cartas da Prisão (Fp. 1.7, 13, 14), quando o Apóstolo estava encarcerado em Roma (At. 28.16-31). Um dos objetivos dessa Epístola é agradecer a generosidade dos irmãos, em razão da oferta providenciada por eles (Fp. 4.14-19). Mesmo preso em Roma, Paulo revela sua confiança em Deus, e roga aos irmãos para que não fiquem desanimados por causa da sua condição (Fp. 1.12-26). Ele aproveita a oportunidade para orientar os crentes para que estejam alegres – uma palavra chave na Epístola aos Filipenses, chara em grego – em todas as circunstâncias da vida (Fp. 1.4, 12; 2.17,18; 4.4, 11-13). Ao contrário do que defendem os adeptos do pseudopentecostalismo, propondo um modelo triunfalista de cristianismo, Paulo instiga à humildade e ao serviço cristão, ressaltando o exemplo de Cristo, que mesmo sendo Deus, tomou forma humana, como servo (Fp. 2.1-16). 2. TUDO PODEMOS, INDEPENDENTEMENTE DAS CIRCUNSTÂNCIAS A vida cristã não é orientada pelas circunstâncias, tendo em vista que somos desafiados, a todo o momento, a vivermos acima delas. Paulo nos ensina, nessa Epístola, a vivermos contentes, a não nos deixarmos solapar pelas vicissitudes existenciais. Mas o contentamento não é algo que se consegue do dia para a noite, é resultado do fruto do Espírito (Gl. 5.22), trata-se de uma alegria que não se deixa abalar, mesmo quando tudo parece não se ajustar ao nossos bem estar. A esse respeito diz o Apóstolo: “Não digo isto por causa de necessidade, porque já aprendi a contentar-me com as circunstâncias em que me encontre” (Fp. 4.11). O contentamento é resultado de aprendizado, e muitas vezes, com provas difíceis, e certamente, com notas baixas. Às vezes, é preciso perder bastante para aprender que é “grande fonte de lucro a piedade com o contentamento” (I Tm. 6.6). A palavra contentamento em grego é autarkes e diz respeito à suficiência, a convicção de ter o que é preciso, a certeza de que o Senhor é o nosso Pastor e de que nada nos fará falta (Sl. 23.1). É a certeza de que Deus providencia o que necessitamos, uma satisfação por ter as carências básicas supridas pelo Senhor (I Tm. 6.8; Hb. 13.5). A declaração de Paulo “tudo posso” precisa ser compreendia nesse contexto, não como uma palavra mágica que pode ser utilizada para fazer coisas que estão além da vontade soberana de Deus. O Apóstolo sabia estar diante de Deus em toda e qualquer situação, tal como José que demonstrou ser fiel tanto na fartura quanto na necessidade (Gn. 45.5; 50.20). Algumas pessoas não sabem passar por necessidades, outras não conseguem lidar com a fartura, mas o cristão maduro, pode, independentemente das circunstâncias, viver para Deus (II Co. 6.16-18). 3. NAQUELE QUE FORTALECE A prosperidade material, amplamente almejada nesses dias, tem causado mais malefícios do que bênçãos. Muitas igrejas estão esquecendo de buscar ao Senhor, investiram demasiadamente em construções, mas deixaram de dar o o devido valor à edificação espiritual (Ap. 3.17). Cristo é o Mestre que nos ensina a não vivermos ansiosos, a não estamos demasiadamente preocupados com as necessidades da vida e a não depositar a nossa confiança nas riquezas (Mt. 6.25-34). A fonte da qual recebemos contentamento, satisfação plena, é Cristo, pois sem Ele nada podemos fazer (Jo. 15.5). Paulo não estava desprezando a oferta generosa dos irmãos filipenses, antes os elogia pelo desprendimento. Ele destaca, fazendo um contraponto, que eles foram de encontro com a necessidade dele, mas que Deus iria de encontra a todas as suas necessidades, que Ele havia contribuído mesmo na pobreza, mas que Deus supriria as suas necessidades em Suas riquezas em glória (Fp. 4.18,19). É importante destacar que Deus não promete suprir todas as nossas “ganâncias”, mas todas as nossas "necessidades". Muitas pessoas não conseguem vivem contentes porque se deixam levar pelas supostas necessidades criadas pela mídia, movida pela sociedade de consumo, que não permite que se encontre plena satisfação. CONCLUSÃO Precisamos aprender, como Paulo, a viver contentes, a encontrar plena satisfação em Cristo. Muitos pedem, declaram, até citam Jo. 14.13, achando que receberão qualquer coisa que pedirem, mas não relativizam, que muitos pedem, mas não recebem, porque pedem mal, para esbanjar em seus deleites carnais (Tg. 4.2,3). Somente aqueles que aprenderam na escola de Cristo a estarem satisfeitos nEle, podem dizer, com o Apóstolo, que: “tudo podem naquele que me fortalece”. BIBLIOGRAFIA LOPES, H. D. Filipenses. São Paulo: Hagnos, 2007. MARTIN, R. P. Filipenses: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1986. Postado por José Roberto A. Barbosa às 4:42:00 PM

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

A Prosperidade dos Bem Aventurados

Lição 06 A PROSPERIDADE DOS BEM-AVENTURADOS Texto Áureo: Lc. 4.18 – Leitura Bíblica: Mt. 5.1-12 Pb. José Roberto A. Barbosa www.subsidioebd.blogspot.com Twitter: @subsidioEBD INTRODUÇÃO O movimento da Teologia da Ganância, que nada tem de cristã, foge dos textos bíblicos que tratam a respeito do sofrimento. As bem-aventuranças, apresentadas por Jesus no Sermão do Monte, são desconsideradas. Na lição de hoje, aprenderemos que existe prosperidade para os bem-aventurados, e esses, diferentemente do que defendem o pseudopentecostalismo, tem como marca o sofrimento. Mesmo em meio ao sofrimento, por amor a Cristo, esses são considerados - makarios em grego - isto é, mais do que felizes. 1. BEM-AVENTURADOS OS POBRES, OS QUE CHORAM E OS MANSOS A pobreza espiritual é o reconhecimento da nossa necessidade de Deus, de que somos pecadores, carentes do Seu perdão. Como bem explicitou Calvino: “só aquele que, em si mesmo, foi reduzido a nada, e repousa na misericórdia de Deus, é pobre de espírito”. O reino de Deus é concedido àqueles que percebam sua carência de Deus, os pecadores, nos tempos de Jesus, concretizados, por exemplo, nos publicanos e prostitutas (Mt. 21.21). Os fariseus, alicerçados em sua vã religiosidade, deixaram de atentar para essa sublime verdade (Mt. 23.23-26). Os que choram também são bem-aventurados, Jesus é um grande exemplo nesse sentido, pois Ele mesmo chorou a miséria dos homens (Jo 11.35; Mt. 23.37; Hb. 5.7). Somente aqueles que choram pelos seus pecados podem receber o Consolador, pois esses, ao final, terão suas lágrimas enxugadas por Deus (Ap. 7.17). Os mansos – praus em grego – seguem o modelo que é Cristo, em Sua mansidão (Mt. 11.29). Dr. Lloyd Jones explica essa bem-aventurança com a seguinte declaração: “a mansidão é, em essência, a verdadeira visão que temos de nós mesmos, e que se expressa na atitude e na conduta para com os outros”. A promessa de Jesus aos mansos é que eles herdarão a terra, que ecoa as palavras do Salmo 37, para não nos indignarmos por causa dos malfeitores, e a mantermos nossa esperança no Senhor. 2. OS QUE TÊM FOME E SEDE DE JUSTIÇA, OS MISERICORDIOSOS, Maria, em seu Magnificat, declara que Deus encheu de bens os famintos e despediu vazios os ricos (Lc. 1.53). De fato, os que têm fome e sede de Deus, e de justiça, é que serão fartos. A ambição desses não é material, como tanto se propaga atualmente, mas espiritual. Essa fome e sede de justiça não serão cumpridas enquanto estivermos aqui na terra. No mundo impera a maldade e o engano, as pessoas fazem de tudo para tirar vantagem. O rico prospera e ostenta o produto das suas aquisições, muitas vezes adquiridas ilicitamente. Enquanto que o pobre é injustiçado, trabalha por um salário de fome, e é constantemente oprimido. Mas bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois eles, no céu, jamais terão fome e nunca mais terão sede (Ap. 7.16,17). Os misericordiosos – eleos em grego - também são bem-aventurados, pois demonstram compaixão pelas pessoas que passam necessidade. Existe uma diferença marcante entre graça (charis) e misericórdia (eleos). A primeira é resultante do favor imerecido, em relação ao pecado, enquanto que essa última é uma demonstração de alívio diante da dor, da miséria e do desespero. O mundo desconhece tanto a graça quanto a misericórdia, pois trata as pessoas com crueldade, foge da dor e do sofrimento dos homens. A cultura da vingança e da competitividade se consolidou no contexto de uma sociedade insensível à mensagem de Deus. Agir com misericórdia é está disposto a perdoar, conforme instruiu Jesus na parábola do credor incompassivo (Mt. 18.21-35). 3. OS LIMPOS DE CORAÇÃO, OS PACIFICADORES E OS PERSEGUIDOS Bem-aventurados são os limpos de coração, aqueles que oram, com Davi: “cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova dentro em mim um espírito inabalável” (Sl. 51.6). A pureza que agrada a Deus vem de dentro para fora, parte do interior do ser, não do exterior, como defendiam os fariseus (Lc. 11.39; Mt. 23.25-28). Umas das marcas dos limpos de coração é sinceridade, são pessoas que não entregam a alma à falsidade (Sl. 24.4). A motivação das suas atitudes é produto da honestidade. Os limpos de coração não vivem das aparências, do marketing pessoal em detrimento da sinceridade do coração. Somente os limpos de coração, os que são sinceros diante de Deus, que não vivem de máscaras, verão a Deus. Aqueles que assim vivem são pacificadores, por isso são bem-aventurados, pois não vivem dissimuladamente, antes agem com vistas a construir relacionamentos sólidos, sem que esses estejam baseados na pressão. Os cristãos não foram chamados por Cristo para viverem em conflito, mas em paz (I Co. 7.15; I Pe. 3.11; Hb. 12.14; Rm. 12.18). Os que são pacificadores são bem-aventurados porque foram agraciados com a paz de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo (Cl. 1.10; Ef. 2.15). Aqueles que vivem a partir desses princípios sofrerão perseguição, mesmo assim, devem se considerar mais do que felizes (Mt. 5.12). A promessa para os que suportam as perseguições é a “o galardão nos céus”. Os profetas, por denunciarem o pecado, foram perseguidos, aqueles que fazem o mesmo atualmente, participam dessa sucessão (At. 5.41). CONCLUSÃO Lutero incluiu o sofrimento no rol das características de uma verdadeira igreja. Do mesmo modo, podemos afirmar que uma igreja verdadeiramente próspera passa por sofrimento. Paradoxalmente, há movimentos cujo slogan é: “pare de sofrer”. Uma igreja que não sofre não pode se considerar igreja, pois conforme revelou Paulo ao jovem pastor Timóteo, todos aqueles que seguem piedosamente a Cristo padecerão perseguição (II Tm. 3.12). BIBLIOGRAFIA LLOYD-JONES, D. M. Estudos no Sermão do Monte. São Paulo: Fiel, 1984. STTOT, J. A mensagem do Sermão do Monte. São Paulo: ABU, 2001. Postado por José Roberto A. Barbosa às 5:23:00 PM

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Vulgata

A Vulgata é uma tradução para o latim da Bíblia escrita por São Jerônimo em meados do século IV, a pedido do Papa Dâmaso I, que foi usada pela Igreja Católica e ainda é muito respeitada.
Nos seus primeiros séculos, a Igreja serviu-se sobretudo da língua grega. Foi nesta língua que foi escrito todo o Novo Testamento, incluindo a Carta aos Romanos, de São Paulo, bem como muitos escritos cristãos de séculos seguintes.
O nome vem da frase versio vulgata, isto é "versão dos vulgares", e foi escrito em um latim cotidiano usado na distinção consciente ao latim elegante de Cícero, do qual Jerônimo era um mestre.
Após o Concílio Vaticano II, por determinação de Paulo VI, foi realizada uma revisão da Vulgata, sobretudo para uso litúrgico. Esta revisão, terminada em 1995, e promulgada pelo Papa João Paulo II em 25 de abril de 1997, é denominada Nova Vulgata.
A Bíblia “Católica” é diferente da Bíblia “Protestante”?
A resposta é um “sim” e um “não”. Sim, pois há de fato pelo menos duas diferenças que podem ser claramente observadas. A primeira é quanto à sua tradução que difere tanto nas versões evangélicas, como entre as católicas. A segunda diferença é que as Bíblias católicas possuem sete livros a mais (Tobias, Judite, 1° e 2° Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc) e alguns acréscimos nos livros de Ester e Daniel, além um Salmo a mais no Livro dos Salmos – se na versão do cânon há 150, na Vulgata eles são 151.
O site da Wikipédia, especificamente no endereço (http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_livros_ap%C3%B3crifos), relaciona nada menos que 109 livros considerados apócrifos, dos quais só foram considerados na Bíblia católica os sete acima mencionados. Todos têm o seu valor histórico, com mais ou com menos inverdades e até heresias.
Até a Reforma do século XVI o cânon da Bíblia era aceito como sendo de apenas sessenta e seis livros. Os protestantes declararam “sola Scriptura” (somente a Escritura) como única regra de Fé, e apegando-se ao número de livros do Antigo Testamento hebraico. Em reação, a Igreja Católica Romana tomou a seguinte decisão em seu Concílio de Trento (1545-1563) na 4ª sessão de 8 de abril de 1546, no Decreto Concernente às Escrituras Canônicas lemos, onde lemos:
“Se alguém não receber como sagrados e canônicos os livros do Antigo e do Novo Testamento, inteiros e em todas as suas partes, como se contém na velha edição Vulgata, e conscientemente os condenar, seja anátema”.
Esta decisão da Igreja Católica Romana implicou que ao adotar a Vulgata Latina como texto padrão oficial, ela endossou todos os livros apócrifos que esta tradução continha. AVulgata Latina é uma tradução latina da Bíblia feita em 382-383 d.C. a partir da Septuaginta e não do texto hebraico original. O seu tradutor foi Sofrônio Eusébio Jerônimo, São Jerônimo (340-420 d.C.). Em outras palavras a Vulgata Latina é uma tradução de outra tradução.
Segundo os argumentos dos protestantes, “Os livros geralmente chamados Apócrifos, não sendo de inspiração divina, não fazem parte do Cânon da Escritura; não são, portanto, de autoridade na Igreja de Deus, nem de modo algum podem ser aprovados ou empregados senão como escritos humanos” (Confissão de Fé de Westminster, 1:2-3).
O ensino destes parágrafos da Confissão de Fé de Westminster diz respeito especialmente ao cânon das Escrituras. Nele não são indicados os critérios empregados. São apenas relacionados os sessenta e seis livros aceitos como canônicos, ou seja, como inspirados por Deus, que compõem a Bíblia Protestante.
Quanto aos livros apócrifos, - segundo ainda os protestantes, - que foram incluídos na Bíblia Católica, são explicitamente considerados não inspirados e, portanto, não autoritativos; não devendo ser empregados senão como escritos humanos. A palavra cânon é mera transliteração do termo grego kanwvn, que significa vara reta, régua, regra. Aplicado às Escrituras, o termo designa os livros que se conformam à regra da inspiração e autoridade divinas. Atanásio (séc. IV) parece ter sido o primeiro a usar a palavra neste sentido. São chamados de canônicos, portanto, os livros que foram inspirados por Deus, os quais compõem as Escrituras Sagradas — o cânon bíblico.
O Testemunho de Jesus e dos Apóstolos
Embora as evidências já mencionadas sejam importantes, a principal testemunha do cânon protestante do Antigo Testamento é o Novo Testamento. Jesus e os apóstolos não questionaram o cânon hebraico da época (época de Josefo, convém lembrar). Eles citaram-no cerca de seiscentas vezes, de modo autoritativo, incluindo praticamente todos os livros do cânon hebraico. Entretanto, não citam nenhuma vez os livros apócrifos.
Teriam, portanto, Jesus e os apóstolos dado o “imprimatur” deles ao cânon hebraico e, conseqüentemente, ao cânon protestante.

(http://www.getsemani.com.br/biblia/curiosidade.asp?go=canon)
(http://pt.wikipedia.org)

domingo, 15 de janeiro de 2012

BLASFEMIA CONTRA O ESPIRITO SANTO.

Referência: MATEUS 12.22-37

BLASFÊMIA = injuriar, caluniar, vituperar, difamar, falar mal.

A Blasfêmia ao nome de Deus era pecado imperdoável no VT - Lv 24.10-16.

Por isso acharam que Jesus era réu de morte porque dizia que era Deus e isto para eles era blasfêmia (Mc 14.64). Compare Mc 2.7 e João 10.33.

A alma que pecava por ignorância - trazia oferenda pelo pecado - Nm 15.27.
Mas a pessoa que pecava deliberadamente era eliminada, cometia um pecado imperdoável - Nm 15.30.

Pecar contra um conhecimento claro da verdade é evidentemente uma blasfêmia contra o Espírito Santo, e por natureza, este pecado faz com que o perdão seja impossível, porque a única luz possível é deliberadamente apagada.

Aquele que cometeu este pecado nunca terá perdão. Toda a igreja pode orar por ele, mas ele nunca será salvo (I Jo 5.16). De fato, a igreja nem deveria orar por ele (I Jo 5.16). Segundo Jesus “é réu de juízo eterno” (Mc 3.29). Segundo Judas 4,12,13 “estão perdidos para sempre.” Segundo II Tm 3.8 “são réprobos quanto à fé.”


I. O QUE NÃO É O PECADO IMPERDOÁVEL?

1. Incredulidade final = Billy Graham em seu livro ESPÍRITO SANTO diz que a blasfêmia contra o Espírito Santo é permanecer incrédulo até à morte. Contudo o contexto de Mateus 12 mostra que Jesus falava para os fariseus que não estavam na hora da morte - Mt 12.32; Mc 3.29; Lc 12.10. É verdade que quem morre na incredulidade está perdido, mas não é este o pecado chamado blasfêmia contra o Espírito Santo.

2. Rechaçar por um tempo a graça de Deus = Saulo de Tarso rechaçou (At 26.9; I Tm 1.13). Os irmãos de Jesus também rechaçaram (Mc 3.21; Jo 7.5). E eles foram salvos.

3. Negar a Cristo e a sua divindade = Pedro negou a Cristo. Paulo negava a divindade de Cristo.

4. Negar a divindade do Espírito Santo = Se assim fosse nenhum Testemunha de Jeová poderia se converter.

5. Entristecer o Espírito Santo = O crente não comete este pecado imperdoável, pois ele não pode perder a salvação. Davi entristeceu o Espírito Santo e era salvo.


II. O QUE É A BLASFÊMIA CONTRA O ESPÍRITO SANTO?

Embora não seja cristão, este blasfemo é alguém com quem o Espírito Santo trata. Hb 6.4-6 o descreve de seis formas:

1. Iluminado = Esta metáfora descreve CONHECIMENTO. O que comete o pecado imperdoável é aquele que recebeu conhecimento da verdade Hb 10.26. Exemplos: l) Jesus havia realizado o grande milagre perto dos fariseus. A divindade de Cristo era tão notória que todos ficaram admirados (Mt 12.23). Esse conhecimento era a iluminação que receberam os fariseus que blasfemaram contra o Espírito Santo. Judas Iscariotes - tinha todo o conhecimento de Jesus e o renunciou.

2. Provaram o dom celestial = O dom aqui é a vida e a obra de Cristo. A vida de Cristo é celestial. As pessoas culpadas pelo pecado imperdoável haviam visto Jesus, estado com Jesus, conhecido a Jesus. Haviam visto Jesus operar maravilhas e haviam escutado seus ensinos. Este conhecimento fez mais grave o seu pecado.

3. Tornaram-se participantes do Espírito Santo = Isso não significa que eram moradas do Espírito Santo, de maneira que estivessem misticamente unidos a Cristo como estão os ramos à videira. O QUE É? Significa participação na obra e influência do Espírito Santo. O Espírito Santo atuou em formas milagrosas e proféticas inclusive por meio de não crentes. Os não regenerados Balaão, Saul e Judas são exemplos de homens em quem o Espírito Santo atuou. Jesus indicou que os não crentes participam do Espírito Santo neste sentido (Mt 7.22).

4. Provaram a boa Palavra de Deus = A pessoa que comete o pecado imperdoável tem provado a Boa Palavra de Deus. O vital neste caso é a palavra BOA. Essa pessoa vê que a Palavra é BOA. Exemplo: A) É como a semente que caiu no meio dos espinhos - logo a recebe com alegria Mc 4.16,17. B) Herodes - escutou com gosto a João Batista (Mc 6.20) e todavia rejeitou a mensagem de Cristo. Percebe que é bom, mas a rejeita.

5. Provaram os poderes do mundo vindouro = A palavra poderes se emprega em Hb 2.4 em relação com os milagres e certamente este é o significado aqui. É a pessoa que já viu os sinais de Jesus como os fariseus viram, mas não se deixaram mover.

6. Caíram = Apesar deste conhecimento e experiências tão claras, os blasfemos renunciaram a Cristo. Não com dúvida usual nem a incredulidade ordinária. Não contra a sua vontade como Paulo em Rm 7, nem com tristeza e choro como Pedro, senão voluntariamente - Hb 10.26, deliberadamente.


III. EXPOSIÇÃO DO TEXTO DE MATEUS 12.22-37

O contexto de Mc 3.20-30 deixa claro que a blasfêmia não é:

a) uma grave falha moral;

b) uma persistência no pecado;

c) um ato de ofender ou rejeitar a Jesus devido à ignorância ou rebelião.
MAS É: a rejeição deliberada e consciente da atividade de Deus pelo Espírito Santo e a atribuição desta atividade ao diabo.
Exemplo: Os fariseus viram o milagre e atribuíram a obra de Deus ao diabo. A pessoa não está na ignorância. Ela escolhe rejeitar a Deus e a chamar Deus de diabo. Não há nada mais que se possa fazer por tal pessoa - I Jo 5.16.

Este pecado fala do profundo perigo de atribuir as coisas boas de Deus a um ato de Satanás.

Este pecado é cometido quando uma pessoa reconhece a missão de Jesus pelo Espírito Santo, mas a desafia, a amaldiçoa e a resiste.

Os fariseus cometeram este pecado quando afirmaram contra todas as evidências que Cristo era um agente de Satanás. Era uma declaração perversa de que as obras de Cristo eram do diabo. Eles pecaram contra a luz na forma mais determinada. Amaram mais as trevas (Jo 3.19). Chamaram a luz de trevas (Is 5.20).

É impossível porque se alguém não pode reconhecer o bem quando o vê, não pode desejar o bem. Se alguém não reconhece que o mal é mal, não pode arredepender-se dele e abandoná-lo. E se não pode arrepender-se não pode ser perdoado, porque o arrependimento é a única condição necessária para o perdão.

Para responder a acusação dos fariseus, Jesus usa 5 argumentos:

1. A acusação é absurda - Mt 12.25,26 = Satanás estaria se opondo a Satanás? Satanás estaria destruindo a sua própria obra? Estaria ele sendo suicida? Estaria derrubado o seu próprio império? Nenhum reino, cidade ou família dividida se mantém.

2. A acusação é contraditória - Mt 12.27 = Os filhos dos fariseus, seus descendentes também exorcizavam - Mt 7.22. Então, se Satanás impulsiona Jesus para fazer a mesma obra, quem impulsiona seus filhos? Então seus filhos seriam seus juízes. EXEMPLO: a) Mt 21.23-27 - Batismo de João era do céu ou dos homens? B) Mt 22.15-22 - Daí a Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus.

3. A acusação obscurece a verdadeira situação - v. 28 = O reino de Satanás é vulnerável, porque seus mensageiros estão sendo expulsos da vidas dos homens. O Reino já chegou. Vai alargar suas fronteiras. Os cegos, os doentes, os possessos são libertos, a verdade é pregada. Em vez de opor-se ou combater o Reino os homens devem entrar nele - Mt 7.13,14; 11.28-30; Jo 7.38. Mateus 12.29 = Jesus está amarrando o diabo e libertando seus súditos. Pela vitória no deserto, expulsão dos demônios Jesus começou a amarrar Belzebu. Esse atamento foi mais reforçado pela sua vitória sobre Satanás na cruz - Cl 2.15 e na ressurreição, ascensão e coroação - Ap 12.5,9-12. Ele está fazendo isto não pelo poder de Belzebu, mas pelo poder do Espírito Santo. Nesta luta entre Cristo e Satanás é impossível a neutralidade (Mt 12.30) Isto porque só há dois impérios. O DE DEUS E O DE SATANÁS. Uma pessoa pertence a um ou a outro.

4. A blasfêmia contra o Espírito Santo é imperdoável - v. 31,32 = Todo pecado será perdoado Mc 3.28; I Jo 1.9. Porém as conseqüências dessa blasfêmia são trágicas. Não haverá perdão.

a) Hb 6.4-6 = É impossível que sejam outra vez renovados...

b) Mt 12.32 = Não lhes será perdoado nem neste século nem no vindouro.

c) Mc 3.29 = Não tem perdão para sempre, visto que é réu de pecado eterno.

d) Hb 10.26-31 = Resta expectativa horrível de juízo

e) II Tm 3.8; Judas 4,12,13


IV - POR QUE NÃO PODEM SER PERDOADOS?

1) Porque eles dizem que Jesus é ministro de Satanás

2) Porque eles dizem que a força de Jesus não é o Espírito Santo, mas o diabo

3) Porque eles pecam deliberadamente e progressivamente em vez de se arrependerem - Mt 9.11; 12.2; 12.14.

4) É imperdoável porque rejeitam o Espírito Santo e a Cristo dizendo que são instrumentos do diabo.

5. Esta acusação revela quem são - v. 33-37 = Árvore má. Fruto mau - v. 33. Raça de víboras - v. 34. Vão dar conta no dia do juízo - v. 35-36.


CONCLUSÃO

Devemos ter 2 cuidados:

1. Esse assunto não deve interpor-se no caminho das plenas implicações da graça de Deus em Cristo = O pecado imperdoável é uma apostasia total (Calvino). Toda pessoa que arrependida procura a Jesus encontra abrigo. AQUELE QUE VEM A MIM DE MANEIRA NENHUMA EU O LANÇAREI FORA.

2. Se uma pessoa está aflita com medo de ter cometido este pecado é porque não o cometeu = Essa blasfêmia é uma hostilidade declarada contra Deus depois da pessoa ter sido exposta ao conhecimento da verdade.

Rev. Hernandes Dias Lopes
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Uma nova vida debaixo da graça

Nós vivemos em um mundo cheio de miséria guerras e destruição e procuramos entender o porquê de tanto sofrimento e guerras em nossos dias, talvez você meu querido irmão devas esta cansando de ouvir estas palavras, Paulo diz que nós vivemos no meio de uma geração corrompida e perversa e que nós devemos brilhar como astros nesse mundo.
Brilhamos neste mundo quando damos testemunho de verdadeiros cristãos mostrando para este mundo que em nós esta a verdadeira luz, e seguimos os mandamentos de Cristo, com nosso caráter transformado com uma vida de retidão dando testemunho do amor de Cristo onde que quer estivermos com nosso comportamento.
Ser cristão não é só esta com a bíblia debaixo do braço é, te-la no coração e na mente e praticando a verdade nela contida, nós somos justificados pela fé em Jesus Cristo, quando Cristo morreu na cruz do calvário o inimigo das nossas almas foi derrotado porque Cristo o venceu e assim restituiu tudo o que foi roubado pelo diabo.
Mesmo assim temos visto muitos cristãos que ainda estão sob o julgo do diabo porque não tomam uma posição quanto a sua posição de Cristão, não procuram brilhar no meio dessa geração corrompida e perversa.
E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo.
E livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda vida sujeitos à servidão.
Hb 12: 14-15
Aquele que tinha o poder da morte foi aniquilado e os que com medos foram libertados, todo aquele que aceitou Jesus recebeu o direito de ser chamado de filho de Deus, porque quem O ama guarda suas palavras, como Ele mesmo disse.
Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.
Rm 8:2

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